Muito se tem falado sobre o novo aeroporto de Lisboa. Fala-se de tanta coisa, que à coisas que me confundem. Confunde-me a panóplia técnica e táctica do Portela + 1, ou se é melhor jogar com Alcochete 4-3-3, ou Ota em Losângulo. Faz-me confusão que decisões tomadas à 30 anos e mantidas pelos sucessivos governos sejam alteradas desta forma… Não era mais fácil dizer “Porra pá não sabemos onde é melhor, mas também se não for no melhor sitio possível que se lixe.. fica no 2º ou no 3º melhor sitio, mas ao menos está feito antes dos próximos 30 anos?” Também me faz confusão que não se equacione a subida média das águas do mar, que irá fazer com que o aeroporto fique uns centímetros mais perto do Litoral.
Faz-me confusão como é que alguém dos 3 partidos que estiveram recentemente no Governo (PSD, PS e PP) possa contrariar a OTA, mas custa-me ainda mais (e custa a todos porque vêm dos nossos impostos) a forma como os estudos são realizados. Antigamente os mecenas em Florença investiam na arte. Agora os mecenas investem no estudo para a construção de aeroportos. Até a instituição digna que é a Associação de Comerciantes do Porto, decide pagar balúrdios para mais um estudo.. que por coincidência vêm suportar as suas teses iniciais. Parece que de facto é comum que quem encomenda estudos, gasta uns milhões valentes.. para ver confirmadas as suas pretensões por requisitos técnicos-teóricos… porque toda esta questão não têm nem nunca terá uma resposta una. Pois ninguém (tirando o Special One) consegue prever o futuro, ninguém consegue dizer se é melhor fundar uma espécie de “Brasília” ou investir numa antiga média urbanização. São opções, com pontos positivos e negativos, tal como é a opção de colocar o Luis Filipe ou o Nelson a jogar a defesa direito no Benfica. São os dois uma valente.. opção. Sobre o aeroporto, ou traçado do TGV, gostamos de pensar que estamos a comparar Kakás com Cristianos Ronaldos, mas será mesmo esse o caso?
Para resolver todas os problemas coloco aqui uma opinião, despromovida de interesses (que é outra coisa fantástica, ninguém em Portugal com poder de decisão ou envolvido na Industria, comércio. têm interesses na localização do aeroporto. Se não tem interesses, então para que é que se vai fazer o aeroporto?)
Porque não construir o aeroporto novo de Lisboa… em Leça da Palmeira?
- Por um lado é perto do Porto de Leixões e do aeroporto de Pedras Rubras, o que permite fácil acesso a transbordo.
- È localizado próximo de petrolíferas, que como se sabe é matéria-prima necessária para os aviões se deslocarem.
- O dinheiro gasto pela Câmara de Matosinhos em Fontes Luminosas e Ondas Gigantes poderia finalmente ser rentabilizado, pois serviriam tal como o Farol da Boa Nova como pontos de orientação, e poupava-se balúrdios.
- O queimódromo podia funcionar como a opção “+1”, era só contactar os pilotos da marca Red Bull e eles já conhecem a pista. No mês de Maio o horário era diferenciado.
- Pelo que se pagou pela nova ponte de Leça, seguramente que existe capacidade nas torres de controlo da ponte, para serem transformadas em torres e controlo para a aviação.
- O estádio do Leça Futebol Clube tem espaço suficiente para as descargas das casas de banho dos aviões, afinal é como a Câmara de Matosinhos está habituada a tratar essa instituição.
- O Siza Vieira poderia mais uma vez ser contratado para fazer uma grande obra artística, exactamente como ele gosta. Simples e de betão. E prontos a pista de aterragem estava feita.
- A família Oliveira poderia encher os bolsos com a quantidade de sinais de transito que seriam precisos realizar, e alterando a circulação das pistas anualmente, tinham fonte de negócio para toda a vida, e quem sabe de tão ocupados deixavam de alterar o sentido rodoviário.
- Como não se pode fumar nas discotecas e elas coitadas vão fechar, tínhamos Hangares q.b. para guardar os aviões.
- E espaço de ampliação não falta, pois em 2059 quando o aeroporto estiver a chegar ao fim da sua capacidade, a Petrogal vai ser desmantelada.
- Como bónus e um pouco de sorte, existira um atentado que nos salvaria a todos dos mamarachos que são as torres de Leça, vistas da Maia ao Porto entre os espaços verdes.
De qualquer forma não se pense que não achamos importante o desenvolvimento do pais com pontes, TGv´s e Aeroportos… é que quantos mais acessos para se sair do pais melhor.
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7 comentários:
Adorei.. Adorei mesmo.. está realmente um máximo!
Cara Cidadã
Agradeço o apoio demonstrado, aquando a abertura do Novo Aeroporto de Lisboa em Leça da Palmeira, receberá um convite para a inaguração (não sabemos ainda em que ano calha, mas seguramente que é em ano de eleições, como qualquer inauguração do burgo)
só queria deixar um reforço à vossa ideia:
A marginal de leça, de tão despida que está, poderia facilmente ser a pista de aterragem principal.
Assim, os aviões até podiam ir dar a volta ao farol e estacionar em frente à petrogal
Caro Cidadão\(a)
Agradeçemos o seu reforço, mas verifica-se que não foram realizados grandes estudos sobre esta matéria.
È fácilmente constatável, que a marginal de Leça, é vitima de obras de recuperação dos canos da Petrogal de verão sim, verão não destroem a marginal(não vão os veraniantes escolher a praia da água poluida do outro lado da ponte).
Mas após 2059 poderá ser uma realidade.
Se fosse Leceiro liderava um movimento para a libertação do jugo matosinhense - lançava o grito do Epiranga de cima das torres de Leça que como sabem são actualmente um ponto de referência para a navegação maritima se orientar para entrar no Porto de Leixões..Quanto ao novo aeroporto em Leça da Palma (designação depois da independência)não é preciso fazer um novo porque o vosso calçadão serve muito bem e o farol da boa Nova de torre de control... os aviões vão se abastecer á Sacor e as casas de banho, podem ser limpas na estação de tratamento a Norte.Quanto aos convites só se for para ir ao 25º casamento do Pinto da Costa.
gozar o caralho pá!
Caro Cidadão,
Relativamente a gozar com o caralho, temos ao longo deste Blog efectuado várias tentativas de gozo a vários caralhos. Se não as descortinou por entre a ironia, pedimos desculpa por não ser demasiado obvios.
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